segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Fotografia digital


Designa-se por fotografia digital a fotografia tirada com uma câmara digital ou determinados modelos de telefone celular, resultando num arquivo de computador que pode ser editado, impresso, enviado por e-mail ou armazenado em websites ou em dispositivos de armazenamento digital. Dispensa, assim, o processo de revelação. A visualização da imagem pode ser feita no ato, através dos recursos da câmera digital (normalmente, uma tela de LCD), e a manipulação da imagem pode ser feita em um computador, usando-se softwares editores de imagens como o Photoshop, GIMP, entre outros.

Ajuste do EV

O EV é o controle de entrada de luz, onde pode ser:
  • positivo: o EV positivo é quando entra mais luz do que o padrão. Aumentar o EV é útil para bater fotos em locais com pouca luz, onde será preciso uma captura maior da luz refletida. Geralmente as câmeras digitais automáticas permitem aumentar o EV até +2.0
  • negativo: o EV negativo é quando entra menos luz do que o padrão. Diminuir o EV é útil para bater fotos que precise captura menos luz, como por exemplo, em fotos contra-luz. Geralmente as câmeras digitais automáticas permitem diminuir o EV até -2.0
  • É bom lembrar que câmeras automáticas são as câmeras apropriadas para pessoas que não tem grande conhecimento em fotografias. Câmeras profissionais (manuais) são câmeras que precisa ter um abrangedor conhecimento na área de fotografias.

Fotografia macro

Alguns modelos de máquina fotográfica digital possuem uma lente que permite fotos de quatro cm, três cm ou até menos distancia do objeto. Esse tipo de fotografia captura os mínimos detalhes dos objetos, detalhes até que não podem ser vistos a olho nu. Fotos de macro são utilizadas geralmente para obter fotos de insetos, pequenas peças, olhos (de perto), flores e etc.
  • No modo macro, o zoom é extremamente limitado.

Obturador

Obturador é a peça da máquina que se abre para entrar luz no sensor e captar a imagem. O obturador pode ficar aberto de 60 segundos até 1/5000 segundos. Isso depende da câmera, ou então de como a câmera foi configurada. Para fotos em movimentos o obturador fica aberto menos tempo, algumas frações de segundos, para evitar que apareça vulto na foto, ou então para evitar que a foto saia embaçada. Quando o obturador fica aberto mais tempo, ele capta mais movimentos, então qualquer movimento de leve já aparece um vulto na foto. Usa-se uma velocidade lenta do obturador para bater foto de paisagens, onde precisa captar bastantes detalhes por causa da longa distancia do fundo. Usa-se também uma velocidade muito lenta do obturador para bater foto de fogos de artifício, para poder captar toda a trajetória dos fogos, criando um rastro no céu, aumenta a beleza dos fogos.
  • OBS: Na grande maioria das câmeras o obturador é automático, em poucas câmeras manuais pode-se controlar a velocidade do obturador.

Tipos de zoom

Uma máquina fotográfica digital pode ter dois tipos de zoom:
  • Zoom Ótico: É o zoom que aproxima a imagem através do uso de lentes que se posicionam automaticamente dentro do tubo de entrada de luz. O zoom ótico é o que tem mais qualidade por permitir que o sensor da câmera capture a luz que entra pela objetiva.
  • Zoom Digital: É o zoom que aumenta o tamanho da imagem, sem o uso de lentes. O zoom digital é um software que multiplica a quantidade de pixels para ampliar uma imagem. Este efeito é chamado de interpolação. O zoom digital tem menos qualidade em comparação ao zoom óptico porque a medida que amplia a imagem ele multiplica a quantidade de pixels da mesma através de um programa e não pelo que é captado pelo sensor da câmera. É considerado mais um artifício do que um recurso, pois não traz nenhum benefício verdadeiro.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

FOTOGRAFIAS

Glossário Digital


Arquivo Digital: Conjunto de Informações as quais podem conter planilhas, textos, imagens etc. Usualmente, armazenamos os arquivos em mídiasópticas (CDR,CDRW,MO,etc) ou magnéticas (Disco Rígido, Zip DISK, disquetes, etc). 

Balanço de Branco: Recurso de correção disponível em câmaras digitais e câmaras de vídeo, destinado a pré-ajustar o equipamento, em relação a iluminação utilizada (fluorescente, incandescente, etc)

Bit: Unidade básica da informação. No sistema binário, podemos representar apenas dois valores: 0 (zero) e 1 (um).

Bitmap:  Uma imagem "bitmapeada" é aquela na qual registramos as informações (cor e posicionamento) de cada pixel, utilizando uma matriz bidimensional (mapa X/Y).

BMP: Formato de gravação de arquivos, difundido pelo Microsoft Windows, no qual as informações são gravadas utilizando um "bitmap".

Byte: Conjunto de 8 bits. Também conhecido como "palavra". 8 bits = 1 byte / 1024 bytes = 1 KB / 1024 kbytes = 1MB / 1024 megabytes = 1 GB / 1024 Gigabytes = 1 Terabyte 

Câmara Digital:  Equipamento semelhante a uma câmara convencional, porém registra as imagens através de um CCD, ao invés de um filme fotográfico. As cargas elétricas registradas pelo CCD são convertidas pelo Conversor Analógico/Digital e, posteriormente, armazenadas em cartões.

Canvas: Em alguns softwares o canvas refere-se ao tamanho da imagem. Em outros, refere-se a uma função na qual podemos ajustar o tamanho da imagem sem alterá-la, ou seja, adicionando bordas.

Cartão de Armazenamento: Meio de armazenamento normalmente utilizado pelas câmaras digitais. Entre os vários modelos podemos citar: ATA PCMCIA, Smartmedia e Compact Flash. 
Nota: No passado, algumas câmaras utilizavam disquetes, porém com o incremento da resolução das câmaras, isto passou a ser inviável, pois o disquete possui um espaço limitado de armazenamento e os arquivos passaram a ser maiores.

CCD: (Charged Coupled Device - Dispositivo de Carga Acoplada) Trata-se de um dispositivo eletrônico, sensível a luz, o qual a converte a energia luminosa em cargas elétricas. O CCD pode ser de área, ou seja, com duas dimensões (X/Y), ou em forma de linha. 

Clone(cloning): Ferramenta presente na maioria dos programas de manipulação de imagens, a qual é utilizada para fazer cópias fiéis de determinadas regiões. Trata-se de uma das ferramentas mais utilizadas para restauração de imagens, sendo normalmente representada por um carimbo.

CMYK: Espaço de cor no qual são utilizadas as cores subtrativas: Ciano, Magenta e Amarelo, aliadas ao preto.

Compact Disk: Espécie de mídiaóptica a qual permite a gravação de dados. Basicamente, utilizamos dois tipos de CD: 
CD-R: permite apenas uma gravação, ou seja, o disco pode ser gravado até a totalidade do seu espaço, porem não há como apagar as informações. WORM (Write once Read Many)
CD-RW: permite a regravação das informações.

Compressão de arquivos: Processo no qual reduzimos o tamanho dos arquivos em bytes. Este processo pode ser realizado "COM" ou "SEM" perda de informação. O processo sem perda de informações utiliza programas de compactação, os quais analisam os dados no formato armazenado (binário), por exemplo WINZIP.
O processo de compactação com perda, utiliza algoritmos os quais analisam a imagem. Estes algoritmos tendem a desprezar os detalhes de imagem os quais não seriam vistos pelo olho humano, por exemplo: formato JPEG.

Conversor Analógico Digital: Dispositivo eletrônico utilizado em Câmaras Digitais e Scanners para quantificar as cargas elétricas registradas pelo CCD. 

Cropping: Processo de corte de uma imagem digital.

CRT: Tubo de Raios Catódicos. Trata-se do tubo utilizado nos monitores de vídeo.

Cursor: Objeto gráfico o qual normalmente possui formato de seta, permitindo identificar a posição do mouse. 

Definição: ver resolução

Digitalização: processo no qual convertemos imagens convencionais em BitMap.

Disco flexível (disquete): Disco magnético utilizado para armazenamento de dados. Pouco utilizado no processo de imagens, pois possui pequena capacidade de armazenamento.

Disco Jaz: Meio de armazenamento desenvolvido pela IOMEGA, no qual podemos registrar uma grande quantidade de informações. Em outras palavras, podemos defini-lo como um disco rígido, acondicionado em um cartucho.

Disco Magneto Ótico: Meio de armazenamento que utiliza ambas tecnologias: Magnética e Ótica. Desta forma, podemos utilizá-lo como uma mídia magnética, ou seja, efetuando regravações, porém com a alta integridade da tecnologiaóptica.

Disco Rígido: Disco magnético utilizado normalmente na parte interna dos computadores. Normalmente possui alta capacidade de armazenamento, porém pouca portabilidade.

Disco ZIP: disco magnético de alta capacidade de armazenamento. A alta capacidade de armazenamento, em uma mídia flexível, somente foi possível devido ao uso da tecnologia ATOMM. Tal tecnologia foi desenvolvida e aplicada pela FUJIFILM em fitas magnéticas, e, posteriormente, aplicada ao ZIP. Devido a detenção da tecnologia, todos os "cookies" (parte interna) dos discos ZIP são fornecidos pela FUJIFILM.

DPI: Pontos por polegada. Refere-se a quantidade de pixels que estão dispostos em uma polegada. Ex: impressão a 300 DPI, refere-se a acondicionar 300 pixels em uma polegada. Caso tenhamos um arquivo de 1800 pixels x 1200 pixels, teremos uma imagem impressa a 6 x 4 polegadas, ou seja, 15 x 10 cm.

Dye Sublimation: processo de impressão no qual os pigmentos de cores são aplicados a um papel base, através da sublimação dos mesmos.

Dual Megapixel: Designação utiliza para câmaras digitais que possuem mais de 2 (dois) milhões de pixels.

Espectro Visível: parte do espectro eletromagnético o qual é visível ao olho humano. 

Feather: efeito digital usualmente aplicado para atenuar áreas de transições entre imagens.

Film Recorder: ver gravador de filme.

Filtros Digitais: Algoritmos os quais podem ser aplicados as imagens, visando obter determinados efeitos ex: posterização, nitidez, etc.

Fotomultiplicador: dispositivo eletrônico fotosensível, superior ao CCD, principalmente nas s áreas de sombra. Este tipo de sensor está presente somente em Scanners de Cilindro, destinados ao mercado Gráfico, como por exemplo a linha Celsius da FUJIFILM Eletronic Image.

GIF: formato de arquivo desenvolvido na Compuserve e de grande utilização na INTERNET. Possui como grande limitação a quantidade de cores que podem ser representadas: 256 cores.

Gravador de Filme:  Equipamentos destinados a efetuar a sensibilização de filmes ou chapas fotográficas, através de arquivos digitais. Existem basicamente dois segmentos: CRT e LASER. Resumidamente, podemos dizer que exposição através de CRT consiste em projetar a imagem em um pequeno monitor de alta resolução e fotografá-lo.

Highlight: área de altas luzes da imagem 

Histograma: Espécie de gráfico, no qual podemos visualizar a distribuição do pixels em função do nível. Normalmente, utilizamos o histograma como base para efetuarmos ajustes. 

Interpolação: processo de alteração do tamanho da imagem, no qual os pixels são analisados para efetuarmos a criação de outros, visando ampliar o tamanho da mesma.

I.D.E. (Integrated Drive Eletronics): Padrão adotado em discos rígidos que possuem a controladora integrada diretamente na placa dos circuitos de controle do mecanismo.

Jato de Tinta: processo de impressão no qual são utilizadas tintas acondicionadas em cartuchos. Este processo de impressão é utilizado em impressoras de pequeno porte, bem com em Plotters. 

JPEG:  Formato de arquivo o qual utiliza uma compactação com perda de informações. Tal formato foi desenvolvido por um comissão de profissionais da área fotográfica.

Lasso: ferramenta gráfica utilizada para recorte de imagens, presente na maioria dos programas de manipulação de imagens.

Layer: Recurso o qual permite manipular imagens digitais em camadas distintas.

L.C.D.: Visor de Cristal Líquido. Este dispositivo está presente na maioria das câmaras digitais voltas ao mercado amador.

Magic wand: ferramenta utilizada para seleção de áreas através da semelhança dos pixels. Também conhecida como "Varinha Mágica"

Mega Pixel: Designação de Câmaras Digitais que registram mais de 1 (um) milhão de pixels.

Moire: Efeito indesejável o qual surge quando efetuamos a digitalização de materiais gráficos.

NTSC: padrão de cores utilizado no sistema americano de TV.

PAL: sistema de cores para TV utilizado no Brasil e Europa.

PCX: Formato de cores originalmente utilizado no software PaintBrush.

PDF: Formato de arquivo o qual permite representar imagens vetoriais e BitMap. Sua aplicação é muito difundida na preparação de catálogos, folhetos e manuais digitais.

PICT: formato de arquivo utilizado para transferencia de arquivos entre aplicativos para Macintosh. 

PictroGrafico: Processo de impressão criado pela FUJIFILM o qual utiliza um papel Receptor, um doador (donor) e água destilada. A impressão é efetuada através de 3 canhões de laser e, posteriormente, a imagem é transferida através de um processo térmico. A evolução deste processo permitiu a criação do Minilab Digital FRONTIER.

Plug-in: Trata-se de um software que trabalha em conjunto com outro. Normalmente, estes softwares são desenvolvidos por terceiros para controlar dispositivos ou implementar novas funções.

Pixel: É o elemento básico da imagem, ou seja, é a menor porção de imagem que pode ser manipulada no computador.

Processador: Circuito integrado o qual pode ser programado para executar tarefas de manipulação e processamento de dados. Em aplicações de manipulação de imagens, usualmente utilizamos processadores da linha Power PC, presente nas máquinas Apple-Macintosh, porém não podemos desprezar a relação custo/benefício do uso de máquinas baseadas em processadores Intel (linha Pentium).

Profundidade de pixel: Trata-se de um dos atributos do pixel. A profundidade está relacionada a capacidade de representação de cores. 1 bit = 2 cores (branco ou preto) / 8 bits = 256 cores (escala de cinza) / 24 bits (8 bits R + 8 bits G + 8 bits B) = 16,7 milhões de cores.

RAM (Random Access Memory): Esta é a memória principal do computador, sendo que ela é a responsável por armazenar os programas, enquanto os mesmos estão sendo executados. Sistemas operacionais gráficos, combinados com programas de manipulação de imagem, exigem uma grande quantidade de memória RAM.

Recortar e Colar (copy and paste): Função na qual delimitamos uma área de uma imagem e a aplicamos em outra. 

Resolução: A resolução refere-se a densidade de pixels em uma imagem. Em Scanners, utilizamos como unidade de medida o DPI, ou seja, a quantidade de pontos no espaço de uma polegada. Em câmaras digitais, a resolução é expressa pela quantidade total de pixels da imagem gerada.

Restauração de Imagens: Processo no qual utilizamos dos recursos do programas de manipulação de imagens para recuperar áreas perdidas, bem como, danificadas de imagens.

RGB: Espaço de cor descrito pelas cores primárias aditivas Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul)

RS232: padrão de comunicação de dados em forma serial, ou seja, os dados são transmitidos por uma única via, um após ao outro.

Sangramento: Termo utilizado para impressões que se estendem alem do tamanho do papel.

Scanner: Dispositivo utilizado para digitalizar imagens. Tais dispositivos podem utilizar CCD ou Fotomultiplicadores, sendo que este último possui custo mais elevado. Além disto, podemos classificar os Scanners pelo tipo de original que os mesmos podem digitalizar. 

SCSI (Small Computer System Inferface): Trata-se de um padrão de conexão de periféricos onde cada periférico possui sua própria controladora. Desta forma, a interface de conexão dedica-se a gerenciar a troca de dados com o computador. Devido a atualização tecnologia, existem vários padrões de interfaces: SCSI 1,2 (Fast,Wide,Fast Wide), Ultra SCSI, Ultra2 SCSI, Ultra 3 SCSI)

Secam: Sistema de televisão utilizado na França.

Serrilhado: Efeito indesejável o qual surge em imagens de baixa resolução, também conhecido como pixelação. Neste efeito é possível observar os pixels ("quadradinhos"), devido a falta de definição.

Servidor: Microcomputador o qual executa um sistema operacional de rede, usualmente dotado de grande capacidade de armazenamento e responsável por serviços de comunicação e impressão. 

Shadow: áreas de sombra de uma imagem

Sharpness: referente a nitidez/foco de uma imagem

Sistema Operacional: trata-se de um conjunto de programas dedicados a controlar e efetuar as operações básicas do microcomputador. Em outras palavras, o Sistema Operacional é responsável por criar a interação entre aplicativos e hardware. Existem sistemas operacionais os quais foram aperfeiçoados para o trabalho em rede, dentre eles podemos citar o Windows Nt Server.

SuperCCD: Trata-se de uma evolução do CCD convencional. Tal dispositivo, foi desenvolvido pela FUJIFILM e visa criar câmaras digitais com melhor nitidez. A grande diferença em relação ao CCD convencional, refere-se as fotocélulas, as quais possuem novo formato e disposição. 

Template: Molduras criadas, utilizando motivos variados (calendários, datas comemorativas, etc), visando a fusão em imagens digitalizadas. As maiores aplicações são em estações digitais de auto atendimento, por exemplo Picture Plus, bem como em Minilabs Digitais, por exemplo FRONTIER.

Termo Auto CHROME: Processo de impressão criado pela FUJIFILM no qual o próprio papel possui os pigmentos. Tais pigmentos são ativados por aquecimento. Em outras palavras, podemos dizer que este processo é uma evolução do processo de impressão de Fax, porém utilizando cores. 

TIFF: Formato de arquivo digital no qual as informações são gravadas em formato de BitMap. O formato TIFF permite a utilização dos espaços de cor RGB e CMYK, sendo um dos mais utilizados no processo digital.

Twain: padrão de comunicação utilizado pela maioria dos scanners e câmaras digitais. Este padrão permite que efetuemos a aquisição de imagens diretamente do software de manipulação. 

USB (Universal Serial Bus): Trata-se de um padrão de comunicação serial de alta velocidade. Atualmente, o mesmo está sendo amplamente utilizado em câmaras digitais, visando uma transferencia de dados mais rápida entre a câmara e o microcomputador. 

Zoom Digital: recurso disponível em algumas câmaras digitais, permitindo aproximar imagens, sem utilizar lentes especiais. Este processo reduz a resolução para efetuar a ampliação.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

CONHECENDO A SUA CÂMERA FOTOGRÁFICA DIGITAL
José Dias - 12/2/2009
Hoje as câmeras fotográficas digitais não são mais privilégios de alguns. Com alguns poucos reais é possível comprar uma digital compacta com uma qualidade bem satisfatória. A verdade é que as câmeras analógicas (as que usavam filmes, lembram?) estão em extinção.
Ver instantaneamente a foto em uma telinha de LCD, a facilidade de se repetir a foto caso haja algum problema, não ter o limite de 36 fotos (quantidade máxima normalmente oferecida pelos fabricantes de filmes) e poder compartilhar as fotos com os amigos sem custo, são alguns fatores de sucesso das digitais.
Os modelos mais baratos e consequentemente mais vendidos são as digitais tipo Point & Shoot, que significa "Aponte e Dispare". São câmeras compactas e que não oferecem ou oferecem muito poucas opções de ajustes manuais. Como esse tipo de câmera oferece uma qualidade muito boa de fotografias sem a interação do fotógrafo, alguns, nem se preocupam em utilizar ou aprender algumas das poucas opções oferecidas.
Neste artigo explicamos rapidamente cada uma dessas opções, para que você possa pelo menos "arriscar" a melhorar as suas fotos, afinal, não custa nada.
Os controles que precisaremos alterar, normalmente encontram-se na parte superior ou na traseira da câmera, como mostram as figuras abaixo.

As legendas e nomes indicados nas funções podem variar de modelo/fabricante de câmera.
LEGENDA NOME DESCRIÇÃO DE COMO USAR
AUTO   A câmera fará todos os ajustes sem a interferência do usuário. Opção mais comumente usada.
PORTRAIT / RETRATO   Esta é a melhor opção se você for tirar um retrato. Ela deixará o fundo da foto embaçado e destacará o rosto da pessoa. Quanto mais o fundo estiver afastado da pessoa, mais ele ficará embaçado e mais destaque a pessoa terá.
LANDSCAPE / PAISAGEM   O próprio nome já diz tudo. Use para fotografar paisagens. Deixe a opção ZOOM da câmera em W (Wide-angle) para aproveitar o maior angulo de cobertura da sua lente.
CLOSE / MACRO / PRÓXIMO   Use a opção de close ou macro para fotografar coisas pequenas ou detalhes. Você terá que colocar a câmera bem próximo do objeto a ser fotografado. O ideal é que você utilize um tripé ou apoie a câmera em um local seguro. Deixe a opção ZOOM da câmera em T (Telephoto), isso aumentará os detalhes. Algumas câmeras conseguem focar a distâncias de 1 cm.
SPORTS / ESPORTES   Em algumas câmeras esta função é chamada de Kids & Pets (crianças e animais). Esta opção possibilita fotografar um objeto em movimento, seja ele, crianças, animais ou carros de corrida.
NIGHT PORTRAIT / SLOW SYNC / RETRATO A NOITE   Esta é a melhor opção para tirar um retrato a noite. A câmera irá disparar o flash equilibrando a iluminação ambiente com a intensidade do disparo do flash, deixando a foto mais natural. Deixe a opção ZOOM da câmera em W (Wide-angle) para aproveitar o maior angulo de cobertura da sua lente. Utilize um tripé ou apoie a câmera em um local seguro. Posicione a pessoa um pouco afastada da luz do flash, para que a pessoa saia iluminada e ainda apareça a luz natural no fundo da foto. Não esqueça que o flash da sua digital deve alcançar no máximo 3 metros.
FLASH OFF / FLASH DESLIGADO   Em alguns locais, embora seja permitido fotografar, o uso de flash é proibido. Utilize esta opção para desligar o flash. Caso você queira fotografar com uma iluminação diferente, por exemplo, luz de velas, você terá que desligar o flash e escolher a opção Night. Não esqueça de utilizar um tripé ou apoie a câmera em um local seguro, caso contrário, sua foto sairá tremida.
FLASH ON / FLASH LIGADO   É um grande engano achar que o flash só deve ser usado quando há falta de iluminação. Com a opção de forçar o flash ativa, sua câmera sempre irá disparar o flash. O que pode ser muito útil em algumas situações, por exemplo: Você vai fotografar uma pessoa na praia que está de boné ou debaixo da barraca ou uma pessoa que está na frente de uma janela criando uma silhueta. Nesta duas situações o flash forçado irá eliminar as sombras, garantindo que os principais assuntos fiquem visíveis na foto.
RED-EYE REDUCTION/ REDUÇÃO DE OLHOS VERMELHOS   Com esta opção ativada, a câmera irá disparar uma luz antes do flash. Assim, as pupilas dos olhos irão se retrair, evitando o problema dos olhos vermelhos nas fotos.
MOVIE SHOOTING/ VÍDEO   Esta opção dispensa comentários. Se você quer fazer um vídeo para disponibilizar no Youtube por exemplo, selecione no menu a maior resolução oferecida, normalmente 640 X 480. A câmera fará todos os ajustes necessários, não permitindo nenhum ajuste extra. Algumas câmeras limitam o tempo de gravação.
Em algumas câmeras, para obter esses ajuste é necessário entrar no setup (SET) da câmera, por isso é muito importante que você leia o manual da câmera.
Um bom fotografo domina todos os recursos oferecidos pelo seu equipamento, seja de uma digital compacta ou de uma DSRL profissional.
Boas fotos e até a próxima dica.

domingo, 1 de janeiro de 2012

ESCOLA FOCUS FOTOGRAFIA VIDEO AULA COM HENRIQUE PRADO

10 dicas para fotografar um casamento

Noivos
Se vai fotografar o seu primeiro casamento, escusado será dizer que está com os nervos à flor da pele. Se vai fotografar um casamento, que bem pode ser de um familiar que ache que você tem talento para o fazer, antes de mais é muito importante saber o que vai necessitar fazer para que as fotografias saiam as melhores possíveis, e que no final os noivos fiquem satisfeitos e você seja umfotógrafo de casamento bem-sucedido.
Para o ajudar a preparar ficam aqui 10 dicas; portanto mesmo que nunca tenha considerado ou não queira considerar nenhuma das dicas que aqui se referem, certamente ficarão para uma experiência futura. Se tiver mais dicas relativamente a fotografar um casamento poderá partilhá-las no fórum e ajudar quem se inicia nesta aventura de fotografar casamentos.

Preparação, preparação e mais preparação

O tempo que ocorre desde a data da marcação do casamento até ao dia do casamento pode variar muito de noivos para noivos. Por este motivo é muito importante que faça um contacto bem prévio com os noivos, e marque uma reunião que seja conveniente para ambas as partes. Quando marcar a reunião peça ao casal de noivos para trazerem consigo a lista de casamento com o nome dos convidados, dividida em dois: convidados da noiva e convidados do noivo.
Se já tiver portefólio, leve-o consigo para a reunião, para apresentar aos noivos qual o seu estilo de fotografia e para apresentar os seus trabalhos fotográficos anteriores.

Ofereça uma sessão fotográfica de namoro

Nesta altura agende uma sessão de namoro, ou de teste, gratuita, para conhecer melhor os noivos e para criar uma relação de confiança. Para esta sessão bastam apenas algumas horas do seu tempo, onde tirará fotografias casuais, passará algumas dicas aos noivos de poses e de descontração essenciais para obter uma boa performance da parte deles. Esta sessão também será fundamental para criar uma boa relação com os noivos, e para valorizar o seu trabalho. Depois de trabalhar as fotografias, ofereça-as aos noivos como bónus do seu trabalho. Não se esqueça que terá de dar dicas aos noivos para obter boas fotografias, sendo necessário que eles colaborem consigo e, para tal, será necessário uma relação de confiança. Isto é um trabalho de preparação que perceberá que será essencial para o grande dia.

Tire notas de tudo - seja extremamente organizado

Nesta primeira reunião com os noivos, tire todas as notas essenciais. Saiba quais serão os convidados de honra: a mãe e pai dos noivos, os padrinhos do casamento, tios, avós, etc. Esta oportunidade será excelente para conversar com os noivos, perceber que tipo de fotografia esperam, o tipo de grupos de família que esperam ver fotografados, das fotografias que esperam ver dos amigos, etc…
Jamais se esqueça quando e onde vai ser o local do casamento - cerimónia e receção, e as moradas corretas de ambos os locais. É claro que se for fazer fotografias prévias à cerimónia, na casa da noiva e do noivo, também deverá saber as moradas de ambos os locais e se for possível as coordenadas GPS, para poder planear todo o seu trabalho. Logo que puder, anote todos estes detalhes no seu computador.

Visite os locais

Antes do dia do casamento visite a igreja, o local da receção nas horas que vai fotografar o casamento, para preparar todo o material necessário. Leve a sua câmara fotográfica consigo e tire fotografias teste para saber quais serão os melhores ângulos e enquadramentos para as fotografias e, claro, quais as exposições corretas. Verifique também quais os locais mais interessantes interiores e exteriores, especialmente para as fotografias de grupo. Se for possível, descubra se os locais permitem usar flash ou não.

Alugar, porque não?

Por vezes, depois da visita aos locais onde terá de fotografar poderá concluir que não tem o material necessário para fotografar o casamento. Se necessitar de lentes ou iluminação extra poderá optar por alugar o material mesmo que seja a um colega que trabalhe na área e lhe possa alugar o material, desta forma não terá a necessidade de o comprar, de momento. O material de fotografia adequado e bem utilizado pode fazer muita diferença no resultado final.

Peça ajuda

Pode confirmar que fotografar um casamento com apenas uma pessoa poderá ser demasiado avassalador, e é muito útil ter mais um par de mãos para ajudar durante o dia. Leve consigo um amigo ou em alternativa tente conversar com os amigos dos noivos para lhe darem uma ajuda; por vezes, os amigos dos noivos podem ser prestáveis a reunir pessoas, ou ajudarem a proporcionar um bom ambiente para conseguir boas fotografias.

Conheça o seu material como a palma das suas mãos

Num casamento não há tempo para aprender fotografia ou acerca do material usado. Faça isso antes! Verifique atempadamente todo o seu kit de fotografia: a câmara fotográfica, as lentes, os flashes, antes de ir fotografar, e saiba trabalhar com eles rapidamente e sem problemas. Se não sabe trabalhar bem com as definições dos flashes ou acerca da programação dos mesmos, veja alguns vídeos, leia alguns livros e manuais e pratique MUITO antes de ir fazer o casamento. Se tem algum material novo que pretende usar para fotografar o casamento, experimente-o e treine bem a sua utilização antes do dia. Lembre-se que as fotografais de um casamento não têm uma segunda oportunidade de serem feitas!
E como um falhanço não é opção quando se fotografa um casamento, tenha a sua câmara DSLR pronta, e adicionalmente outra como backup, caso aconteça alguma desgraça. O dia em que decidir ir fotografar um casamento apenas com um corpo de uma máquina fotográfica, vai ser o dia em que ela vai falhar e vai ficar em grandes apuros. Se não puder pagar duas câmaras fotográficas peça uma emprestado ou alugue-a apenas para o dia. Mais vale prevenir e neste caso é mesmo assim. Certifique-se que as lentes, cartões de memória, flashes e baterias são compatíveis com ambas as câmaras fotográficas.

Na noite anterior

Não se esqueça de na noite anterior ao casamento verificar todo o seu kit, e certifique-se que está tudo preparado. Certifique-se que as baterias estão carregadas, que os cartões são suficientes e estão formatados, e passe revista a todas as lentes, verificando se estas estão limpas e sem ponta de pó . Certifique-se também que a sua câmara fotográfica está programada para fotografar em RAW ou em RAW+JPEG. Coloque as lentes nos locais certos do saco para, sempre que necessitar de e as mudar, saiba onde as ir buscar rapidamente.

Chegando ao dia do casamento

Fotografar um casamento pode ser um dia exaustivo e looooooongo. Rapidamente perceberá que é necessário uma enorme dose de energia e entusiasmo para o conseguir passar e para fazer um bom trabalho. Antes de sair de casa tome um bom pequeno-almoço, pois não conte em comer no casamento, isso é para os convidados e noivos. Poderá comer uma coisa ou outra, mas será algo que não pode contar, por isso prepare-se. À hora em que sair do casamento poderá estar de novo na hora de tomar outro pequeno-almoço, portanto seja prático e aproveite bem o seu pequeno-almoço. Leva algumas barritas energéticas e uma garrafa de água no saco, vai ver que poderão saber-lhe bem durante o dia.

O dia do casamento

O dia do casamento nunca corre como planeado, salvo em muito raras exceções. Portanto prepare-se para o imprevisto. Prepare-se para mudar de planos rapidamente e sem objeções. Chegue à casa dos noivos, ou ao local da cerimónia bem cedo, isto servirá para dar uma vista de olhos, preparar o seu kit, beber um café e acalmar-se.
Comece a tirar algumas fotografias ao local, para ter uma ideia das exposições e das definições do flash e verifique se a sua câmara fotográfica está a ter uma boa performance.
Antes de decidir fotografar com flash numa cerimónia, saiba se isso é possível ou sequer viável, muitos locais não permitem o uso de flash, por isso fale com o responsável pelo local da cerimónia acerca do assunto. Não abandone o kit da máquina fotográfica, custa um bocado, mas ande sempre com ele; esta medida é muito importante pois evitará que devido ao facto de estar sobre pressão se esqueça onde colocou o seu material. Se achar que está em grande stress, respire fundo, beba um pouco de água e continue.
Um dia de casamento é um dia muito importante para os noivos, portante tenha em mente obter as fotografias no estilo que os noivos pediram; mas adicionalmente tire também outras fotografias que eles não pediram ou esperam: isto significa que se os noivos pediram um estilo fotojornalístico, sem retratos, tire retratos na mesma, especialmente aos convidados de honra. Seja criativo, mas não evite de o fazer, pois mais tarde os noivos poderão apreciar o facto de ter essas fotografias. Por outro lado, se os noivos preferirem o estilo retrato, inclua fotografias mais fotojornalísticas à mistura. É muito raro posteriormente os noivos não apreciarem a inclusão dos dois estilos. Inclua sempre fotografias de detalhes como o bolo dos noivos, vestidos das convidadas, detalhes da decoração, e não apenas pessoas. Se eles não quiserem algumas das imagens adicionais, então pode sempre clicar no delete. No final é importante contar uma história com as fotografias…
Logo que chegue a casa, faça o download das fotografias e seja atempado a entregar o trabalho aos noivos. Seja sempre educado e profissional e verá que a sua carreira será bem-sucedida.
Fica aqui uma lista de fotógrafos de renome, que poderá usar como inspiração para os seus trabalhos, pois não há nada como aprender com os melhores.
  1. http://livebooks.aperturaphoto.com/
  2. http://www.kristinspencer.com/
  3. http://www.amydeputyphotography.com/#/weddings/0
  4. http://www.f8studio.com/blog/   
  5. http://www.kuperbergweddings.com/


Se pretende partilhar mais dicas sobre como fotografar um casamento pode fazê-lo em:http://omeuolhar.com/forum.

Os segredos das fotos Nítidas

O tripé é o segredo

A melhor forma de manter a câmera estável é usar um tripé. Assim ela com certeza não irá chacoalhar enquanto expõe o sensor. A diferença entre o profissional e o amador é que o profissional não se importa em carregar um pouco mais de peso levando o tripé para todo lugar que vai.
My New Tripod (by Giorgos~)
Tripé de Qualidade
Compre um tripé de qualidade e alto. Ele deve ser de um material resistente e deve ter uma cabeça com regulagem fina. A melhor forma de escolher um bom tripé é ir em lojas especializadas em equipamentos fotográficos e testar. Pesquisando um pouco você também já descobre as melhores marcas.

Segure firme

Caso não tenha um tripé ou o momento não permita usá-lo segure sua câmera de forma firme. Mão direita na empunhadura e mão esquerda na lente. Quando possível apóie a câmera em uma parede ou se segure em algum local bem firme e seguro.

Use um disparador remoto ou o timer

Ao apertar o disparador você pode induzir o tremor na exposição porque “empurra” a câmera para baixo. Para um resultado ainda melhor utilize o timer ou um disparador remoto (assim você não irá balançar a câmera só de apertar um botão contra ela).
Remote Shutter Release ($16.99) (by shutupyourface)
Um disparador remoto faz uma diferença inacreditável

Use o mirror Lock-up

Para exposições médias use a função “Mirror Lock Up” ou equivalente da sua câmera – assim evitamos tremores que vêm do próprio epelho se levantando para expor o sensor. Procure no manual da sua Câmera para saber onde ativar esse recurso (será necessário apertar duas vezes o disparador: uma para levantar o espelho e outra para expor o sensor).

Utilize equipamento de qualidade

Lentes de pouca qualidade são as principais culpadas pela falta de nitidez no resultado final. Invista em bons equipamentos e verá a qualidade técnica crescer bastante. Também tome cuidado com filtros: os de baixa qualidade costumam fazer sua foto perder nitidez.

Descubra a abertura mais nítida da sua lente

Cada lente tem um ponto de abertura onde a foto tem máxima nitidez. Normalmente é um ou dois stops depois da abertura máxima (em uma lente de abertura máxima f 2.8 a provável melhor abertura é f 5.6) e no geral se mantém até f 8.
Mas cada lente tem sua “personalidade” então o melhor é testar. Com lentes Zoom é possível que cada Distância Focal tenha uma abertura de melhor nitidez equivalente. Teste suas lentes e descubra. Abaixo vou mostrar o teste que fiz com uma das minhas lentes.
Usando uma distância focal de 52mm, ISO 400 e variando somente a abertura e a velocidade (sempre com tripé, disparador remoto e Mirror Lockup só para garantir máxima nitidez) fiz fotos de comparação de uma casa, focando no número na parede. A foto é essa:
sigma-test
Agora veja a comparação a seguir: o número, que foi meu ponto de foco, está com a máxima nitidez de cada abertura. Note a diferença de nitidez de uma abertura para outra:
sigma-24-70-sharpest-aperture
É bom lembrar que você deve adequar a abertura com melhor nitidez com a abertura que dá a profundidade de campo que você deseja.
Neste site você compara lentes e aberturas de uma mesma lente. Infelizmente somente para canonzeiros. :)

Mantenha tudo limpo

Outro motivo simples de falta de nitidez é a limpeza dos itens que compõe a câmera. Sempre mantenha bem limpo o seu sensor – se não souber como limpar sozinho vá em uma assistência técnica de confiança, pois é preciso muito cuidado ao lidar com o sensor.
Também mantenha limpos os seus filtros, a parte interna da câmera e, principalmente, suas lentes.

A nitidez perfeita

Como você pode ver para conseguir uma foto com máxima nitidez é preciso observar muitos detalhes. Com um pouco de investimento e muito cuidado conseguimos resultados espetaculares!

Quem sou eu

CORNÉLIO PROCÓPIO, PARANÁ, Brazil

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